O Vinho no Douro TGV debatendo o Tema ‘A Seca de um Bem Líquido’. Estará a Região Demarcada do Douro atenta às alterações climáticas? Porque não é permitido regar a vinha na RDD? A rega influenciará negativamente as uvas e os vinhos do Douro? Estas são apenas algumas das perguntas lançadas por Guilherme Marques Martins, da Science Agro Bordeaux. Durante a manhã teve lugar o ‘II Concurso de Vinhos Douro TGV’ contando como directora de prova a Olga Martins, CEO da Lavradores de Feitoria. Cada um dos 36 produtores participantes prensenteram o juri com dois vinhos. Os mesmos foram analisados com o rigor exigido por 30 jurados, todos enólogos. Para agilizar esta prova cega, os jurados ponturam cada referência vínica através de uma aplicação desenvolvida pela Outsmartis, Lda., startup de André Conde que está a funcionar no Regia Douro Park. O objectivo é que os chefes de mesa obtenham, de imediato, os valores atribuídos. Ao mesmo tempo, o director de prova tem a cada momento, uma perspetiva das pontuações por mesa e por vinho. No final, os jurados ficam a conhecer quais os números correspondentes aos vinhos vencedores. A tarde foi dedicada à 'Mostra de Vinhos e Sabores’ havendo prova de vinhos de cerca de 60 produtores não apenas do Douro, mas também de outras regiões sendo que o foco está nos produtores do Douro ou cujos produtores ou enólogos se tenham formado na UTAD. Durante a mostra, cada garrafa possuía um ‘QR Code’ com a respectiva informação acerca do vinho e do produtor onde os utilizadores podiam atribuir os seus próprios comentários e pontuação. A mostra vínica foi complementada pelos produtos gastronómicos, apresentados pelo restaurante da Quinta do Paço, em Vila Real, terminando com o anúncio e entrega dos diplomas aos vencedores do concurso de vinhos.